segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Um ano de Toronto - impressões que se confirmaram e impressões que mudaram

Primeiramente, parabéns para nós pelo primeiro ano de Toronto. Yeyyyyyy...

Segundamente... muito se diz sobre morar fora, muito se diz sobre o Canadá e é só morando um tempo aqui é que a gente vê como a vida realmente é.

Antes de vir, eu lia muito sobre o que os outros falavam sobre Toronto e o Canadá em geral e eu estava louca querendo viver tudo isso que todo mundo diz.

Sei que um ano ainda é muito pouco para mudar ou dar certeza sobre impressões do passado, mas vou falar sobre esse ano e talvez isso vire uma tradição de comemoração de anos aqui hahahahha
Vamos comparar a evolução disso, ne?!

No dia 05 de setembro, uma semana da nossa chegada, eu fiz um post desse com minhas impressões iniciais. Vou comentar os tópicos desse post e incluir alguns outros.

Eu, inclusive, pedi para o Kalil me falar das impressões dele também, então esse post tem o meu olhar e o olhar dele também. 

1- O clichê país de imigrantes
Nicole: Esse assunto realmente se confirma todos os dias. Apesar de vermos alguns canadenses nativos, quando conversamos com eles descobrimos que os pais são imigrantes e, para dizer bem a verdade, eu nunca conheci nenhum canadense de sangue e com mais de uma geração por aqui. 
O Canadá realmente abre as portas para o estrangeiro e isso é bom e ruim ao mesmo tempo.
É bom porque a gente conhece diversas culturas em uma só e tem a oportunidade de viver o mundo todo diariamente.
O ruim é que o Canadá se torna país de todo mundo e não tem uma cultura própria. Ele não tem comida típica (só o Poutine e o Maple Syrup), não tem música ou dança típica, não tem particularidades. Ele é um país de todos e ao mesmo tempo país de ninguém.

Kalil: "continuo achando que é um país de imigrantes, mas que não é um país muito aberto". O Kalil teve umas experiências negativas com relação a não sermos canadenses. Ele tentou algumas vagas de emprego que tinha como condição principal ser cidadão canadense, o que mostra que o imigrante não é tratado como um nativo como é pintado por todo mundo quando fala do Canadá.
Outro exemplo é quando tentamos alugar nosso apartamento e tivemos que antecipar cinco meses de aluguel porque não tínhamos credit score ou referência. Eu meio que entendo o lado do landlord nesse caso, porque não conseguimos provar que temos condições de arcar com o aluguel do contrato, mas por outro lado isso gerou um rombo significativo nas nossas economias. Um país que se diz tão aberto para outras culturas e nações já devia ter criado um órgão de ajuda ao imigrante para resolver a questão do seu primeiro aluguel, porque, apesar dessa solicitação de cinco meses adiantado ser contra a lei, é uma coisa que acontece normalmente e ninguém se preocupa com isso.

2- O frio é de morrer
Nicole: Bom, não sei se é porque foi o meu primeiro inverno e a primeira vez que convivi com neve, mas eu amei de verdade. Sou uma pessoas extremamente friorenta e eu simplesmente AMEI viver o inverno daqui. No finalzinho, quando o inverno já tinha efetivamente ido embora e apenas o frio estava aqui, estava bem chato para ser sincera. Depois de tantos meses de bota fechada, casacos fechados, touca e luvas, tudo o que eu queria era shorts e chinelo. Mas não é o frio que estava chato, eu só queria mudar um pouco o estilo de roupa que estava usando. 
A bota fechada e o casaco fazem com o que os pés e os braços não respirem ou vejam a luz do sol. É muito incômodo e deixa a cor da pele com aspecto de doente. 
Usar touca o tempo todo e todos os dias faz com que o cabelo caia e fique esquisito por um tempo. Sem contar que lavar o cabelo e secar no secador todo santo dia é muito trabalho e chato.
E as luvas impedem que a gente use anel (sem contar que fez a pedra do anel que acompanha minha aliança cair. Meu dedo é muito fino e a curvatura de onde fica o anel é grande, então ajudou a cair. ÓDIO!!).
Mas no geral eu amei realmente o frio. Estamos no verão e desde maio a temperatura está bem agradável (após algumas semanas de um calor abafado horroroso), e mesmo amando esse tempo também, admito que estou ansiosa com o frio novamente. Talvez eu me arrependa disso lá para março, mas estou contando os dias para o inverno novamente hahahaha

Kalil: para o Kalil foi ótimo, porque ele já gosta de frio de qualquer forma e odeia o calor. Enfrentamos um frio de matar aqui (-25o com sensação de -35o) e ele achou super aceitável. Apesar de ele normalmente não sentir o frio que eu sinto, uma temperatura tão negativa assim deveria mexer com ele, ne?! Mas não mexeu. As roupas aquecem e os ambientes internos são preparados para isso e, mesmo ele tendo aula praticamente durante todo o inverno tendo que andar de metrô e de ônibus para ir à faculdade, o frio nunca foi um problema e eu realmente nunca o ouvi reclamando.

3- O trânsito
Nicole: É, realmente o trânsito daqui é horroroso. Principalmente para quem mora no centro. 
Antes de vir para cá, eu li muito que o canadense é roda dura e péssimo motorista, mas isso eu acho que não reparei muito não. Tudo bem que eu dirigi apenas uma vez aqui, mas pelo que eu vejo o problema não é exatamente o motorista. Eu já falei sobre isso antes, mas as leis de trânsito são muito esquisitas aqui, acho que principalmente para incentivar as pessoas a usarem o transporte público, então é tudo muito confuso e o trânsito não anda. Sei lá!
Como eu não tenho carro e não sinto necessidade de ter, isso é uma coisa que realmente não me importa e que não me incomoda.

Kalil: para ele foi normal, nada fora do comum, talvez até melhor que o Brasil. As pessoas respeitam mais as leis de trânsito, mas os taxistas realmente tem o mesmo sangue que em qualquer lugar do planeta, são tão atrevidos quanto no Brasil. Se voce ouvir buzina aqui, pode ter certeza que é um taxista.

4- O canadense é muito educado
Nicole: O canadense é educado sim, mas não vivi realidades de educação acima do que a gente espera de todo ser humano não. Não sei se é porque eu moro em Toronto e tem uma concentração ABSURDA de gente de fora, e consequentemente de muitas culturas, mas eu não vi o SORRY e EXCUSE ME abundantemente não. É uma educação normal. Pessoas pedem licença e desculpa como uma pessoa normal. Nada de extraordinário.
Isso realmente me deixou um tiquitim frustrada, porque já li que em Vancouver as pessoas são mais educadas. Aqui em Toronto no geral é uma cidade grande como qualquer outra e não acho que essa questão de educação exacerbada conseguiu entranhar muito não.

Kalil: ele não acho nada demais. Algumas pessoas são realmente muito educadas, mas outras não são. Na primeira vez que a gente veio, ele sentiu isso mais evidente; hoje ele sente que diminuiu. A impressão dele é a mesma que a minha, como tem muito imigrante essa característica canadense tem morrido aos poucos, o pessoal de fora está vindo e está fazendo Toronto perder esse esteriótipo.

5- Canadá é 120% seguro
Nicole: Olha, pode ser que esse ponto em específico choque muita gente, até mesmo quem mora aqui, mas eu não me sinto 100% segura aqui não. O fato de eu andar à noite na rua sozinha, mexer no celular no centro e andar pra cima e para baixo de metrô e ônibus não significa que eu me sinta 100% segura.
Não é apenas porque eu tenho o sangue de brasileiro e tenho pé atrás com todo mundo e costumo andar na rua olhando por cima do ombro não.
Eu realmente já vi algumas coisas acontecerem e eu leio muita norícia do que acontece por aqui para saber que tem assalto sim, que tem roubo sim, que tem tiroteio sim, que tem assassinato sim.
É ÓBVIO que não é igual no Brasil, gente, não é isso. Eu me sinto segura o suficiente para ter certeza que vir para cá foi a escolha certa, mas aquela sensação de que aqui é o lugar mais seguro do mundo eu não tenho.
Pode ser que eu me sinta assim porque moro no centro, não sei, mas a realidade aqui é diferente do que pintam em textões sonhadores no facebook.
Isso foi o maior choque de realidade negativo que eu tive e espero que ao longo da vida isso se acalme dentro de mim.

Sei que no momento Toronto está vivendo uma realidade diferente e mais violenta que o normal, com muitos assaltos, violência e tiroteios. O governo já está se mexendo para mudar isso, a gente vê mais policiais na rua, a gente lê sobre estratégias de conter esse aumento de armas e etc, mas enquanto essa questão não se resolver, eu realmente me sinto PÉSSIMA. Estou torcendo para isso mudar, porque se não mudar, daqui uns anos eu vou querer sair daqui COM CERTEZA.

Kalil: ao contrário de mim, o Kalil ainda acha que Toronto é MUITO segura. Ele se sente bem e não tem medo. Ele mantém os cuidados e atenção, mas em comparação com o Brasil (que é a que a gente tem) é realmente outro mundo.

6- O Path
Nicole: Eu adoro a existência do Path, que é a cidade subterrânea, mas para ser sincera eu não uso muito não. Nem durante o inverno eu usei. 
É uma mão na roda para se usar durante o inverno tenebroso e as temporadas de neve, mas quando nevava durante o inverno eu só queria saber de estar na rua. Se eu falar que não usei o Path NENHUM DIA DO INVERNO vocês acreditam? Eu amoooooo a neve, gente!!!! Eu usei algumas vezes durante a temporada de chuva, mas não muito também não.
Mas de qualquer forma, ele é ótimo e lá você encontra tudo o que precisa, e para mim e o Kalil que moramos no centro é ainda melhor, porque a gente consegue acessá-lo atravessando a rua e tudo é muito perto e muito prático.

Kalil: "Melhor coisa que já inventaram". Agora que ele está trabalhando no shopping e que ele acessa 100% via Path é que ele está amando mais ainda. Se está calor de matar, ou chovendo, ou um tempo esquisito, ele pega o Path e rapidinho está aqui em casa. Só sai do lado de fora para atravessar a rua e entrar no nosso prédio. Ele realmente usa muito mais que eu.

7- Saúde canadense
Nicole: Eu não posso opinar quanto a isso porque nunca usei, mas sei que aqui é bem mais complicado que o Brasil, que a gente liga para um ginecologista, um otorrino, ou qualquer outro médico especialista e marca uma consulta. 
Aqui você tem que ir no seu médico de família (como o nome diz, é o médico da sua família), ele te examina e só depois que ele te encaminha para um médico especializado, a não ser que você queira enfrentar a fila de uma emergência, que já ouvi falar que é igual no Brasil, a pessoa tem que separar pelo menos quatro horas para ser atendido.

Kalil: ele também nunca usou, então não tem muita opinião sobre isso.

Outros pontos sobre Toronto que eu não esperava ver por aqui:

* Homeless
Nicole: Isso não é uma impressão que eu tinha ou não tinha antes de vir.
Aqui no centro tem muito homeless (pessoal que mora na rua, mendigo). É muita gente mesmo. É para assustar, porque no Brasil a gente estava acostumado a ver pivete e ladrãozinho (o que não chega a ser melhor de jeito nenhum), mas não era assim tão comum ver gente morando necessariamente na rua (pelo menos na área que eu trabalhava e frequentava em Belo Horizonte). Aqui tem demais, inclusive no inverno. Apesar de a cidade disponibilizar muitos abrigos para essas pessoas na época do inverno e do verão tenebroso, muitos continuam dormindo na rua e isso é triste.
Entendam que eles não são ladrões. Eles geralmente são pessoas com algum distúrbio mental (que tem aos montes aqui também), drogados ou apenas pessoas que não tem onde morar. 
Outro dia eu me assustei ao ver um homem dormindo na rua em seu colchão, com a mochila servindo de travesseiro, um copinho do Tim Hortons para quem quisesse deixar um dinheiro para ele ao lado de um livro do Stephen King. Quando eu voltava do serviço, esse homem já tinha acordado e estava sentado no mesmo lugar lendo seu livro. Isso realmente me chocou. 
Eles pedem dinheiro, mas não agem da forma como no Brasil não. Eles ficam ali na boa no canto deles com plaquinhas pedindo dinheiro. Nada de pedinte que encosta na gente ou que chega diretamente em nós.

Kalil: ele acha que é realmente um problema muito grande. Ele achou que não ia chegar a incomodar, mas incomodam porque tem vários que são doidos e gritam na rua, são um pouco violentos e são meio sem noção. Os que ficam de boa com as plaquinhas pedindo ajuda está tudo bem, mas os doidos realmente incomodam.

* Toronto é muito caro
Nicole: Meu Deus do céu. Vocês não tem ideia como as coisas são caras aqui.
O aluguel está pela hora da morte, supermercado é caro, comer fora é caro, planos de celular não são baratos. O custo de vida em Toronto é MUITO ALTO. 
Se quiser recomeçar sua vida aqui, se prepare para pagar caro em um apartamento MINÚSCULO, seja em downtown ou fora da cidade. Outro dia li uma reportagem que muita gente decide morar na grande Toronto para tentar fugir dos valores abusivos de aluguel, mas que isso está gerando um aumento significativo no valor de aluguéis de lugares fora da cidade. A cada dia isso aqui está pior. Não é atoa que tem muito homeless aqui e se continuar a aumentar, qualquer dia Toronto terá mais dois, eu e o Kalil.

Kalil: ao contrário de mim, ele concorda que é caro, mas não é assim tão de outro mundo, afinal de contas a gente com nosso emprego em loja está sobrevivendo sem problemas. Não estamos esbanjando nem nada, mas também não estamos morrendo de fome e nos privando de tudo, afinal de contas a gente sai pra comer de vez enquando sim.

* A desigualdade social por aqui é mínima
Nicole: Não é que seja necessariamente mínima, até porque existem muitos homeless e existe muito pobre e muito rico/milionário e etc.
Porém, quando você ouve que no Canadá um garçom pode morar no mesmo prédio que o diretor do maior hospital da cidade, isso é verdade.
É lógico que aqui também tem bairro de pobre e bairro de rico, mas isso não é extremo e evidente igual é no Brasil. Muitas vezes uma pessoa rica pode ser vizinha de uma pessoa pobre e ambos frequentam os mesmos lugares. Isso é muito legal.

Kalil: Ele concorda que é pequena porque as pessoas são iguais, não se vê tanta disparidade, já que todo mundo anda a pé, pega transporte público; não tem aquela ideia de que quem pega ônibus/metrô para trabalhar tem menos condição financeira que quem vai de carro. Esse tipo de impressão não existe aqui. Todo mundo tem condições de frequentar os mesmos lugares.


Bom, acho que está bom de comentários sobre o que vimos e sentimos aqui nesse primeiro ano. Infelizmente eu posso dizer que me decepcionei um pouquinho com a cidade. Não sei bem o motivo do porquê, acho que criei um sonho muito ilusório na minha cabeça e esperei demais. Acho que o início desse segundo ano será melhor para minhas espectativas.
Eu conversei com o Kalil um dia desses sobre morar no centro e acho que vamos nos mudar daqui quando ele formar. Queria morar em um lugar que seja próximo de tudo, mas que não seja no centro, talvez até em uma das cidades da grande Toronto. A cidade é muito grande e a área metropolitana tem muitas opções que a gente não conhece e eu acho realmente que vou querer sair daqui.

Vamos ver as cenas dos próximos capílutos, né?!
Então é isso, que venha o segundo ano e que ele possa nos surpreender ainda mais, de preferência com coisas boas!!

Fuiz!

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Inglês e suas abreviações

Nós brasileiros, com um vocabulário tão rebuscado e diversificado, temos um punhado de palavrões disponíveis para serem usados sempre que quisermos. 
Nós criamos suas abreviações para facilitar sua utilização e muitas vezes para escrevê-los e ficar um pouco menos feio (pelo menos é o que eu acho).

PQP
VSF
VTNC
FDP
(não vou explicar o que cada um significa porque acho que todo mundo sabe, ne?!)

Também abreviamos algumas PALAVRAS para facilitar na hora de mandar um Wapp, ou um email informal, ou mensagem... 

VC - Você
PQ - Porque
TBM - Também
POR EX - Por Exemplo
MT ou MTO - Muito
EH (aqui a gente usa uma letra a mais para evitar o acento)

Entretanto, no inglês eles usam para abreviar frases inteiras, mas algumas são muito irreais na minha opinião. Vai aqui embaixo algumas das comuns pelo que já vi.

ASAP - As Soon As Possible (Assim que possível)

AKA - As Known As (Conhecido como. Por exemplo: Nicole, as known as a menina mais linda do mundo)

ICYMI - In Case You Miss It (No caso de você ter pedido (a informação)) - esse pra mim é o mais doido

LOL - Laugh Out Loud (É o nosso "ri alto")

YOLO - You Only Live Once (Só se vive uma vez)

BFF - Best Friend Forever (Melhor(es) amiga(s) para sempre)

LMAO - Laughing My Ass Off (Nesse caso, a tradução literal fica meio esquisita, mas é como se fosse rindo muito, muito mesmo, tanto que você cai de bunda no chão de tanto rir)

OMG - Oh My God (Ai meu Deus)

FYI - For Your Information (Para sua informação)

WTF - What The Fuck (Que merda é essa, tipo isso)

Em uma breve pesquisa, eu descobri que tem muitooooooo mais, mas eu acho super engraçado que tem coisa que não é usual, mas eles abreviam ainda assim, tipo IANAL (I am not a lawyer - eu não sou advogado). A abreviação fica feia demais (primeiro ponto) e que frequência que as pessoas falam essa frase para ter necessidade de abreviar?????

Eu não consigo entender a necessidade de certas abreviações. Eu tive que pesquisar um monte de coisa para tentar entender o que significavam porque vários textos que eu lia no facebook, por exemplo, não faziam sentido para mim.

Eu fico aqui pensando: o que as pessoas que abreviam (e que criam novas abreviações) fazem com o tempo de extra??
Fica aí o questionamento...

domingo, 5 de agosto de 2018

Timeline Projeto Canadá

E a gente sonhou e planejou muito e depois de a gente estar aqui todo esse tempo, que ao mesmo tempo que parece que foi ontem, também parece que foi há uma vida, a gente não acredita que conseguiu.

Eu planejei fazer esse post assim que a gente chegou, mas não sei porque não fiz. Então, depois de quase um ano aqui, segue abaixo nossa timeline do projeto Canadá.


Abril/2016 - primeira reunião com 3RA, a empresa que nos ajudou a aplicar para o College do Kalil. Essa primeira visita foi apenas para termos uma leve ideia do que fazer para começar a planejar tudo.

11/11/2016 - reunião na 3RA e foi quando realmente iniciamos os trabalhos. 

15/11/2016 - preenchimento do e-mail a ser encaminhado aos consultores em Vancouver sobre nossa pretensão. Fiz prova on-line de inglês da 3RA para medir nível de inglês = 73%, e não sei como consegui essa nota, sinceramente. E para falar a verdade, não sei nem porque eu fiz essa prova se quem ia aplicar era o Kalil.

16/11/2016 - primeira valor pago à 3RA referente à consultoria = 150cad (400,00) que foi marcada para a próxima semana.

21/11/2016 - Skype com consultores em Vancouver (20:30). Falamos com a Schirley. Atendimento nota mil. Ela apresentou ao Kalil opções de curso dentro do que ele queria. Descartamos Ottawa devido ao baixo mercado de trabalho na área do Kalil. Não cogitamos Vancouver e decidimos por Toronto (yeyyyyy!). Curso de dois anos ou três? (podíamos escolher, já que o curso dele tinha em mais de um College). Dois, já que o work permit depois do curso permite o máximo de 2 anos. Tempo mínimo de permanência = 4 anos. Sugestão de organização financeira é ter o valor para pagar todo o curso. Período divido em 4 meses, tendo assim 3 períodos por ano. 

29/11/2016 - pagamento da taxa de inscrição para o TOEFL (215usd). Prova dia 17/12 às 9hrs.
Obs.: o Kalil já tinha feito a prova do IELTS no ano anterior e tinha conseguido uma nota boa, mas ele fez a opção que era para trabalho e não para college, então tivemos que desembolsar outra prova.

06/12/2016 - Kalil descobre reviews negativos sobre o curso de Design de Jogos e sobre a faculdade Centennial que tínhamos resolvido anteriormente. Nesse momento começa o estresse para pesquisa de novos cursos e faculdades. 

07/12/2016 - eu e o kalil temos uma conversa construtiva no Applebee's sobre nosso futuro. Kalil me conta que conversou com a Graça e pensaram sobre a possibilidade de o Kalil cogitar um curso de programação, tendo em vista salário e bom mercado de trabalho. Humber também é realmente cogitada (14mil cad por ano e três anos de curso).

21/12/2016 - e-mail enviado para 3RA informando sobre nossa decisão de mudar curso e college. Magna nos respondeu informando que enviaria e-mail para Scheyla em Vancouver realizar pesquisa. Aguardando retorno.

21/12/2016 - Scheyla responde o email de qualquer jeito e sem instruções ou explicações. 

26/12/2016 - Toefl envia e-mail informando que o resultado da prova sairá até o dia 29/12, tendo em vista as festas de fim de ano. Kalil começa a ficar nervoso e passa a noite em claro. 

29/11/2016 - sai nota da prova = 99!!! 22 em listening, 26 em speaking, 27 em reading e 24 em writing. Graças a Deus! Primeiro obstáculo ✔️

05/01/2017 - Questões de pagamento do College resolvidas. Segundo obstáculo ✔️

11/01/2017 - ligo para cartório e vejo como funciona casar. Achei meio ladrão, mas o cartório exige que a gente faça uma certidão de nascimento nova para casar e a gente só consegue marcar a data para 30 dias depois porque tem que ser lançado no diário oficial antes. Começa a saga de procurar a certidão. Vamos nos casar no cartório da Rua Guarani.
Obs.: Foi mais ou menos nessa época que corremos atrás de casar correndo, porque descobrimos que casais casados no papel ou com união estável mínima de dois anos tem facilidade para entrar no Canadá. Nosso plano foi o Kalil ir com o visto de estudante (podendo trabalhar 20h semanais nos tempos de escola e 40h semanais nas férias) e eu ir com o Open Work Permit, que é o visto de trabalho full time atrelado ao visto dele.

25/01/2017 - escolhendo quem vai fazer a tradução juramentada dos documentos. Liguei para quatro pessoas e acabamos decidindo pela Eliana que é uma pessoa que adoramos. Muito atenciosa e nos pareceu honesta. 

27/01/2017 - fomos informados que o Kalil precisaria do histórico da escola para aplicar para o College, mas nesse dia descobrimos que precisaríamos do histórico da faculdade. Kalil deve entrar em contato com a faculdade e pedir para eles (informação fornecida pela tradutora juramentada, Eliana).

31/01/2017 - Humber responde e-mail sobre documentação necessária e inicialmente o histórico da faculdade não é um deles. Kalil envia histórico da escola para Eliana. Nesse momento kalil tem que decidir os dois cursos e a primeira opção permanece Game Programing, tendo que escolher entre Visual and Digital Arts (dois anos) e Animation 3D (três anos).

01/02/2017 - Kalil paga tradução dos documentos (R$200,00).

02/02/2017 - Kalil acha a certidão de nascimento dele e eu não. Saco.

03/02/2017 - Kalil busca tradução pronta com Eliana e vai ao cartório tirar cópia autenticada.

07/02/2017 - Kalil leva tradução para João (amigo no consulado) paga carimbar e já entrega na 3RA para começarem o processo do College. 

08/02/2017 - é gerada a taxa II referente ao restante do valor da consultoria (100cad) e a taxa de inscrição no College (75cad). 

09/02/2017 - realizamos o pagamento das fees (cotação do dia R$2,47) e Kalil decide pelo curso de Animations 3D como segunda opção. 

10/02/2017 - fui até o cartório da rua Guarani onde eu fui supostamente registrada e descubro que não foi nesse cartório e sim da rua Francisco Sales. Ligo no cartório e descubro que mamãe consegue olhar isso pra mim. Ela vai na próxima terça.

13/02/2017 - Kalil recebe acesso para acompanhar matrícula no site da Humber.

14/02/2017 - mamãe e Graça vão até o cartório e pedem segunda via das certidões de nascimento. 

16/02/2017 - mando e-mails para empresa de visto e questiono serviços prestados e valores. Eles analisam documentação e fazem os processos de visto de estudo para o kalil e visto complementar de trabalho pra mim. 350cad de honorários para visto do kalil + 300cad de honorários para meu visto + 150cad taxa consultar visto estudo + 255cad taxa consultar visto trabalho = 1055cad. Loucura demais! Vamos tentar fazer nós mesmo porque os valores estão absurdos.

17/02/2017 - marcamos casamento para 31/03. Graça e Ju serão nossas testemunhas.

18/02/2017 - olhamos alianças.

21/02/2017 - compramos as alianças.

22/03/2017 - Kalil é aceito na Humber. Terceiro obstáculo ✔️

31/03/2017 - casamos uhuuuuu. Quarto "obstáculo" ✔️

07/04/2017 - entramos no site do governo do Canadá e começamos o processo do visto. Perfil preenchido. 

21/04/2017 - início do preenchimento dos formulários. 

04/05/2017 - visto enviado.

13/06/2017 - TED para 3RA referente a pagamento da tuition fee do college. Agendamento dos exames médicos aguardando formulário de encaminhamento.
Obs.: detalhe que o pagamento das fees do College foi realizado antes da aprovação do visto. Ficamos extremamente apreensivos de fazer isso, mas não tínhamos opção.
Obs2.: Entrei em contato com uma das clínicas autorizadas a realizar os exames médicos e perguntei como estava a agenda e eles me informaram que, mesmo que eu ainda não tinha recebido o ok do consulado pedindo os exames, ela me orientava a agendar, porque estava demorando de duas a três semanas a próxima consulta. Caso até dois dias antes não tivesse recebido a atualização do site pedindo, eu ligava e desmarcava. Segui o conselho marquei. 

20/06/2017 - pedido dos exames pelo consulado.
Obs.: conselho anterior seguido foi a melhor decisão que tomamos em todo o processo.

29/06/2017 - exames feitos 

05/07/2017 - resultados dos exames. Meu ok, kalil com pendência.
Obs.: Nessa hora eu quase morri, porque a pendência que deu no exame do Kalil indicava que podia ser uma tuberculose na infância. Meu medo era que no dia do exame médico foi perguntado diretamente se já tivemos tuberculose ou contato com alguém com tuberculose e obviamente respondemos que não. Médica pediu outros exames para descartar essa ideia.

06/07/2017 - tomografia feita, resultado ok.

17/07/2017 - pela graça do Senhor a médica liberou o resultado do exame e sensibilizou no processo no site do consulado.
Obs.: eu quase morri de nervoso e estava prestes a ligar lá e matar todo mundo do consultório. Eles demoraram ONZE DIAS para a mulher olhar uma simples tomografia e liberar nosso processo.
"Mas, Nicole, por que tanto nervosismo?"
Porque as aulas do Kalil começavam em Setembro e estávamos na segunda quinzena de julho. Precisávamos resolver um MONTE de coisa antes de simplesmente entrar no avião e ir embora.

19/07/2017 - visto aprovado.
Todo dia de manhã eu entrava no site e via se tinha alguma atualização. Era a primeira coisa no dia que eu fazia. Nesse dia teve e eu dei um socão na mesa e a Leide e o Mark, que trabalhavam junto comigo, deram um pulo porque já sabiam o que era. Foi uma mistura de riso e choro, felicidade e tristeza que eu não sei explicar.

21/07/2017 - envio de passaporte.

Minha atualização da timeline termina aqui, mas me lembro que uma semana depois o passaporte chegou e os preparativos para nossa ida começaram.

Começamos a correr atrás de passagem e de hospedagem para quando chegássemos lá. 
Pagamos três mil e duzentos reais em cada passagem mais três mil e duzentos reais por dez dias em um Airbnb para quando chegássemos em Toronto (o que foi pouco, diga-se de passagem. Tivemos um rombo de dez mil reais na nossa poupança quando chegamos lá, porque demoramos muito mais do que esperávamos para arrumar nosso apê que moramos hoje e tivemos que ficar um mês em outro Airbnb. Obs.: no dia que saímos do ape inicial, não tínhamos para onde ir. Estacionamos no estacionamento de um Starbucks para pegar internet e corremos atrás de um ape. Se não tivéssemos achado, íamos dormir no carro esse dia. Pelo glória do Senhor conseguimos um e ficamos lá um mês antes de mudarmos para nosso apartamento que moramos hoje).

Depois de resolvido passagem (20/08) e hospedagem, a gente tinha que resolver questões do trabalho.
No dia 07 de julho eu saí do banco, que graças a Deus me mandou embora e eu tive direito a TUDO, o que nos salvou muito. Descobri que para entrar com o seguro desemprego a gente tem que marcar, não é só aparecer lá e quando fui olhar em BH só tinha data disponível lá pro dia 23, que era depois da minha partida. Desesperei, porque ia perder seis meses de seguro desemprego.
Conversando com os meninos da agencia, eles me sugeriram olhar em Santa Luzia, que geralmente era vazio. Foi o que eu fiz. Consegui agendar para a sexta feira anterior à nossa partida, dia 18/08. Deu tudo certo e eu tinha garantido também meu seguro por seis meses, o que ajudou a engordar nossa poupança e a nos ajudar nesse primeiro ano.

Minhas malas só foram feitas no sábado anterior à minha partida. Por algum motivo eu não tive ânimo para fazer antes como eu costumo fazer. Foi muito chato e estressante decidir o que levar e o que deixar. No final das contas, a gente percebe que tudo não passa de roupa e sapato e que se pudesse, deixava tudo isso para trás e embalava a família e os amigos, o resto a gente se vira depois.

Como podem ver, nosso planejamento efetivo não foi tão longo assim. Talvez quase um ano de projeto e de conclusão, mas que foi tudo muito corrido e muito estressante.

Se eu puder dar um conselho sobre o visto é que façam vocês mesmos, não contratem uma empresa. 
Primeiro que o valor é muito alto que eles pedem por esse serviço.
Segundo porque eles vão ter o acesso para suas atualizações e vocês não, o que me mataria já que eu entrava no site TODO DIA pelo menos três vezes.
Terceiro porque pode parecer um bicho de sete cabeças, mas é bem simples, apenas são muitos documentos e muitos formulários. Nada mais que isso. Tem vários tutoriais e passo a passao na internet que ajudam a preencher tudo. É tudo relativamente simples.

Então é isso. Acho que deu para mostrar um pouquinho do que fizemos para mudar para cá. 
Deu muito trabalho, mas eu fico muito orgulhosa de nós por termos conseguido.


segunda-feira, 23 de julho de 2018

Que campanha PHODA!

Estou numa vibes bem aceitando o corpo, as celulites, a gordurinha, as estrias e tudo o que vem no pacote, porque afinal de contas, pessoas reais tem corpos reais, ne?!

E quando eu vi a campanha de sutiãs da marca que eu trabalho (American Eagle/Aerie) me deu um orgulho muito grande, sabe?!

Uma das primeiras coisas que eu reparei quando comecei a trabalhar lá é que as modelos são realmente pessoas normais e isso me impressionou muito. É realmente uma preocupação da equipe de marketing da empresa, tanto que as fotos vem com um aviso de não uso de Photoshop.

Mas a campanha nova me impressionou. 
Vou colocar aqui alguns prints que tirei diretamente do site da marca, https://www.ae.com/aerie-bras/aerie/s-cat/4840012?icid=Aerie:HP:Sec1:Aerie:Bras:ShopBras:Promo&cm=sCA-cCAD .









Achei tão lindo!!! Me deu realmente orgulho da marca para a qual eu trabalho, sabe?! Meninas reais gordas, magras, com peito, com muito peito, sem peito, cabelos longos, curtos, crespos, lisos, cacheados, negras, indianas, brancas, orientais, deficientes, com sindrome de Down, com barriga, sem barriga, com estrias... Gente, vamos ser sinceras, são essas as pessoas com quem a gente lida todos os dias, são nossas amigas, nossas mães, tias, colegas, professoras. Aquela ideia de modelos magérrimas com corpos esculturais, cabelo loiro e liso, lábios carnudos e seios e bundas perfeitas não existe! Vamos nos aceitar e nos achar lindas, porque é isso que a gente é!!

E é realmente lindo a forma como a marca não tenta sensualizar e sexualizar as fotos por se tratar de lingerie, as meninas parecem estar se divertindo! Sinceramente esse é o tipo de campanha que eu me identifico e me faz ter vontade de consumir.

Obrigada e parabéns, American Eagle/Aerie, vocês brilharam!

Leitura de 2018

Acho que estou me saindo bem esse ano, viu?! Minhas leituras estão melhores que eu imaginava. Claramente eu li mais em alguns meses que outros, mas acho que estou no ritmo certo. Agora empolguei novamente e estou no embalo. 

Até o momento minha lista é de doze livros esse ano (até porque desde que eu vim para Toronto, eu não comprei muitos livros físicos - porque não tenho onde guardar - e comecei a ler mais depois que meu Kindle chegou, que foi em janeiro).

No momento eu estou lendo o Extraordinário, de R. J. Palacio, com a Flavinha (estamos fazendo uma leitura compartilhada uhhhhhhh) e acho que a gente acaba essa semana ou semana que vem. 

Abaixo está a lista dos que eu já li com a da capa e uma opinião bem breve.



Livro: A Mulher que Roubou a Minha Vida
Autor: Marian Keys
Mês de leitura: Julho/2018
Review: Esse livro realmente me surpreendeu demais. Li quase 500 páginas em três dias. É um livro bem grande, mas que em momento nenhum eu fiquei entediada. Muito bom mesmo. Já tenho dois preferidos da autora, esse e o Melancia, que é divertidíssimo!!!



Livro: Para Sempre
Autor: Kim e Krickitt Carpenter
Mês de leitura: Julho/2018
Review: Frustrei, porque é chato demais. Completamente diferente do filme (que eu adoro, por sinal). Custei a ler porque é muito fraco e muito bleh. O marido é muito melento e muito grudento. Nem!



Livro: Piano Vermelho
Autor: Josh Malerman
Mês de leitura: Junho/2018
Review: Pois é, esse livro é o seguinte, ele me segurou a história inteira, mas o final é muito doido, tipo louco, sabe?! Não sei qual minha opinião sobre ele, de verdade.



Livro: Tartarugas Até Lá Embaixo
Autor: John Green
Mês de leitura: Maio/2018
Review: O John Green é um autor bem específico, na minha opinião. Os livros dele tem uma pegada mais profunda. A Flavinha disse que não gostou desse livro, mas eu realmente adorei. Achei muito interessante a "teoria" das tartarugas até lá embaixo (que é citada apenas uma vez, por sinal) e a visão da doença do personagem principal sendo mostrada por ele próprio. Achei muito interessante mesmo.



Livro: 3096 Dias
Autor: Natascha Kampusch
Mês de leitura: Maio/2018 
Review: Gostei muito da leitura, achei bem envolvente. Engraçado como as pessoas de fora veêm as coisas de forma diferente de quem vive certas situações. Achei muito legal ler a vítima falando sobre isso e principalmente a força dela de ter lidado com um sequestro tão longo. 



Livro: Garota em Pedaços
Autor: Kathleen Glasgown
Mês de leitura: Abril/2018 
Review: Peguei esse livro no Kindle Unlimited e me surpreendi, porque achei a história bem legal. Li o livro bem rápido. 



Livro: O Segredo de Emma Corrigan
Autor: Sophie Kinsella
Mês de leitura: Maio/2018
Review: Gostei bem desse livro. Ele é engraçado e me diverti muito. A autora escreve livros de estilo que eu gosto, então eu costumo sempre dar uma olhadinha no que tem disponível dela.



Livro: As Listas de Ellen
Autor: Renata Varela
Mês de Leitura: Fevereiro/2018
Review: Bem meh, sinceramente. Acho que a escritora é nova e eu pude sentir isso na escrita dela. Uma história bem fraquinha e não me agradou muito não.



Livro: Anexos
Autor: Rainbow Rowell
Mês de leitura: Fevereiro/2018
Review: Conheci essa autora quando li meu primeiro livro em inglês, Eleanor e Park. Eu amei tanto esse livro que quis ler outro dela. Anexos é bem água com açúcar mas gostei muito, é o tipo de livro que eu gosto, bem menininha.



Livro: Fiquei com Seu Número
Autor: Sophie Kinsella
Mês de leitura: Fevereiro/2018
Review: Comédia romântica de Sessão da Tarde, mas gostosinho de ler. 



Livro: Minha Vida não tão Perfeita
Autor: Sophie Kinsella
Mês de leitura: Fevereiro/2018 
Review: Dos livros da Sophie, esse é o que eu menos gostei. Achei que ela quis abordar o tema de vida perfeita nas redes sociais, mas não se esforçou muito, achei bem fraquinho esse.



Livro: Pequenas Grandes Mentiras
Autor: Liane Moriarty
Mês de leitura: Janeiro/2018
Review: Comecei a leitura achando muito fútil e chato, porque conta a vida de umas mulheres e blablabla. Mas da metade para o final eu não conseguia parar e o final foi muito bom, me surpreendeu de verdade.



Livro: Em Águas Sombrias
Autor: Paula Hawkins
Mês de leitura: Janeiro/2018
Review: Gostei mais do que imaginava. Li suuuuuper rápido porque a história é muito boa. O final deixou a desejar um pouquinho porque eu meio que saquei antes de acabar. O único problema para mim é que tinha muitos personagens e isso me confundiu para lembrar a história de cada um e essa quantidade era meio desnecessária. Mas eu realmente recomendo.

Esses são os livros do ano até agora. Com certeza farei outro post desse no final do ano para ver o balanço geral do ano.

(Quero fazer um agradecimento especial para a Flavinha com quem eu sempre divido minhas opiniões das leituras e facilitou eu buscar no Wapp nossas conversas para eu fazer os reviews aqui hahahha)

sábado, 21 de julho de 2018

Pequenas felicidades

Estou deitada no meu sofá lendo um livro e ouvindo minha playlist do Spotify chamada TO LISTEN WHILE READING.

Estou aqui concentrada no meu livro (que é ótimo e me surpreendeu, por sinal), Kalil está na mesa de computador dele jogando, quando eu me assusto e experimento uma sensação de felicidade me invadir.
Eu sonhei tanto com isso, sabe, estar na minha casa a noite deitada relaxando lendo um bom livro e ouvindo uma boa música. 
Que coisa estranha e que sensação maravilhosa ser pega de surpresa por uma felicidade tão simples dessa. 

Acho que no final das contas a vida é isso mesmo: são as pequenas felicidades que fazem tudo valer a pena.


Livro: A Mulher que Roubou a Minha Vida - Marian Keyes
Música: Parfum Thérémine - L'Impératrice

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Atenção à validade do seu passaporte antes de aplicar para um visto no Canadá

Como é de conhecimento de muitos, quando você tira um visto de turismo para os EUA, independente da validade de seu passaporte, esse visto é válido por dez anos (na regra). Se por um acaso seu passaporte expirar nesse meio tempo, você irá emitir um novo, mas seu visto de turismo continua ativo normal, você apenas terá que andar com dois passaportes, o novo e o antigo cancelado mas com um visto ativo.

Quando eu e o Kalil viemos para o Canadá a primeira vez em 2015, nós aplicamos para o visto de turismo e sua validade era de cinco anos ou até a data de validade de seu passaporte se esse fosse inferior a cinco anos.

Ano passado, enquanto estávamos aplicando para o visto de estudo do Kalil e o meu de trabalho, eu notei que os dois passaportes venciam antes do fim do curso do Kalil, que é de três anos. Pensei com meus botões:

- De duas uma: ou a gente tem que renovar o passaporte antes de aplicarmos para o visto para não termos problemas com o vencimento (usando a memória do visto de turismo), ou, por se tratar de visto de estudo/trabalho, esses terão a validade normal do College do Kalil e teremos que ter dois passaportes como ocorre com o visto de turismo americano.

Não fiquei apenas com isso na cabeça. Liguei para o ATENDIMENTO AO PÚBLICO DO CONSULADO CANADENSE EM SÃO PAULO e fiz exatamente esse questionamento.
O filho de uma puta atendente me disse que eu não precisava me preocupar que eu poderia usar os dois passaportes e que o fato de nossos passaportes terem data de expiração inferior ao tempo de curso do Kalil não iria influenciar em nada na data de expiração do visto.

RESULTADO????

Nosso visto vence junto com a data de vencimento do nosso passaporte.

RESULTADO 2?????

Estamos nesse momento renovando nosso passaporte e entrando com a documentação para pedir extensão do nosso visto. Uma facada de 360 doláres pelos passaportes + 405 dólares pelos vistos totalizando 765 dólares de burrice.

Então, pessoal que está aplicando para qualquer coisa na vida, NUNCA confiem em atendimento por telefone. Se você não puder formalizar uma pergunta por escrito para cobrar a informação errada e ter isso para esfregar na cara do infeliz que não sabe falar "NÃO SEI, SENHORA, SÓ UM MOMENTO QUE VOU CONFERIR COM QUEM SABE", confie nos seus instintos, ta?! Porque na altura do campeonato levar uma surra de quase 800 dólares é PHODA!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Olha que mancada!!! - falando merda em inglês

Na loja que eu trabalho, a gente vende roupas, acessórios e também roupas de ginástica, leggings, pijama e lingerie. Num belo dia, eu estava responsável pela venda de sutiãs.

Braletes é um tipo de top, não tem fecho e nem alça regulável, você coloca ele pela cabeça igual um top mesmo.

Aí eu estava com a cliente e ela pegou um bralete para experimentar e falou: "Ah, mas esse não tem fecho atrás, ne?!". (This one doesn't have hook on the back, right?)
Obs.: HOOK em inglês é gancho, fecho.
Eu para a cliente: "Não, esse não é regulável e nem tem HOOKERS atrás". Na minha burrice, eu achei que HOOKERS era o plural de HOOK, mas HOOKERS é PROSTITUTA!!!!!!!!!!!!!! HAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA

Meu Deus do céu!!!!! Agora entendi porque ela não quis nem experimentar o tal bralete que não tem prostituta atrás hahahahhahahahahahhah

Para conhecimento e evitar passar vergonha.: hooks é o plural de hook.

domingo, 17 de junho de 2018

Estreia do Brasil na Copa do Mundo na Russia 2018

Hoje foi o jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo na Russia e eu e o Kalil fomos para a casa de uns amigos para assistir lá.
Fomos de metrô e no caminho até lá vimos muita gente com a camisa do Brasil e o pessoal bem animado.
Chegamos na casa dos amigos e todos com camisa do Brasil e a bandeira pendurada na janela. 
Foi uma tarde tão gostosa, foi tão gostoso estar com pessoas da nossa terra torcendo todo mundo pelo nosso país (nem que seja ali no futebol) que eu parei um momento e vi o quanto o brasileiro tem disso, ne?! Para muitas pessoas o brasileiro é ignorante por estar aproveitando e torcendo no futebol enquanto o país está essa merda toda, mas essas pessoas que criticam não conseguem perceber que o brasileiro é assim feliz de qualquer jeito.

No nosso caminho para a casa dos amigos eu me senti um pouco triste, me deu muita saudade dos amigos do Brasil, porque provavelmente iríamos combinar de assitir todo mundo junto, teria o bolão para adivinhar o placar, teria muita festa com os gols e tudo mais que envolve essa festa.
Mas quando chegamos na casa dos nossos amigos a vibe estava tão gostosa, o pessoal é tão bacana e o clima estava tão descontraídos com os gritos nas faltas, a comemoração no gol, os xingos com os passes errados que eu senti essa tal gratidão que é a palavra do momento.
Eu estou longe, eu sei que estou, mas tenho que me forçar a olhar ao redor e a ver as coisas boas e novas que aconteceram na minha vida. 
Esses amigos são pessoas iluminadas, elas caíram do céu para mim e o Kalil e eu sou realmente grata por tê-los nas nossas vidas.

No final das contas o jogo com a Suíça terminou empatado no 1 a 1, o que foi frustrante. Mas dois minutos depois estávamos rindo, fazendo piada e assistindo Faustão ahhahahahahha

sábado, 16 de junho de 2018

Desabafo

Chega um momento na vida de qualquer imigrante que ele não se sente em casa no lugar que ele escolheu para viver, mas ao mesmo tempo ele não se imagina voltando para o lugar de origem. Eu cheguei nesse momento agora e costumo falar que estou no limbo, ou seja, eu não tenho mais um lugar.
Isso porque eu tenho sentido muita falta de muita coisa no Brasil que eu nunca vou ter aqui em Toronto, mas ao mesmo tempo eu tenho coisas aqui que eu nunca terei no Brasil e que são cruciais para minha vida no momento.

Eu não paro de pensar ultimamente o quanto eu tenho raiva do Brasil, porque se ele fosse bom para mim o suficiente, se ele me desse tudo aquilo que eu tenho direito (como saúde, transporte público eficiente, educação com qualidade e PRINCIPALMENTE segurança) eu não tinha saído, largado tudo para trás e começado de novo do zero.

É muito difícil ter que viver os 18 anos novamente com quase 30. Eu tive que largar um emprego qualificado e que eu tinha um salário muito bom para trabalhar PARA UM CARALHO em uma loja. Não estou dizendo que é emprego bosta, estou dizendo que é um trabalho muito físico com um salário muito baixo. O custo de vida em Toronto é altíssimo!!!! É exorbitante!!!! Vocês não tem noção do quanto.

Eu super me preparei psicologicamente antes de vir, eu sabia muito o que eu teria que viver quando eu chegasse aqui e eu sabia que teria que começar do zero, mas isso não quer dizer que a vida se tornou fácil quando eu vi que era realmente tudo aquilo que eu esperava. 
Não estou reclamando da vida que eu estou vivendo, mas sei que a vida que eu quero para mim não é essa. 
Tem quase dez meses que a gente chegou aqui e só agora a realidade caiu efetivamente, só que ela caiu atrasada e veio num peso de duas toneladas na minha cabeça.
A família está longe, os amigos estão longe, a cultura e os costumes estão longe. Essa distância dói num grau que não dá para colocar em palavras. 

Eu que sei que tudo vai melhorar. As coisas estão melhorando, todos os dias.
O Kalil começa a trabalhar na segunda, o meu inglês melhora diariamente, mas no momento nada disso é o suficiente para alegrar 100% os dias.

Está difícil, não vou negar.
Não quero parecer ingrata, afinal eu estou vivendo aquilo que eu sonhei, mas a gente sabe que qualquer sonho que vira realidade ele vira realidade, e de sonho resta apenas um terço.

Eu sei que no Brasil eu reclamava muito da vida, do país e de tudo, e que estar aqui reclamando da vida parece que sou apenas a pessoa mais infeliz e reclamona do mundo, mas não é bem isso. 
A distância é uma coisa que eu nunca imaginei que sentiria. Eu não sou muito sentimental, não sou muito de sentimentos e de coração, eu tenho um jeito meu de ser. Eu cheguei e fiquei muito de boa com a "realidade" que estava vivendo. As pessoas me perguntavam de saudade e eu respondia "saudade? Não sou desse tipo de pessoa que sente saudade". Aí veio a vida e me fez perder uma pessoa e doeu tanto que eu descobri o que é saudade. É algo que dói, é uma ferida que lateja e que parece que nunca vai sarar.

Conversei com minha madrinha uns dias atrás e ela disse que essa dificuldade de lidar com a distância melhora depois de dois anos e que hoje, ela que mora nos EUA há mais trinta anos, nunca mais pensa em voltar a morar no Brasil.

Sei que essa sensação ruim vai embora, mas até lá vou aqui vivendo cada dia e sempre focando no motivo pelo qual larguei tudo e vim começar de novo tão longe.

Obs.: acho que esse texto ficou muito estranho de ler, eu sei, sorry.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Saudade de quem não volta mais

Muita coisa acontece na vida da gente, o dia a dia é sempre atarefado, a gente está sempre muito cansado, as contas estão sempre vindo para a gente pagar...
Devido a toda a correria da vida, muitas vezes a gente esquece de viver de verdade, a gente deixa de valorizar e de ter consciência do que a gente tem, das pessoas que a gente tem, dos momentos que a gente vive e, quando numa tarde de uma terça (29 de maio) a gente recebe uma notícia triste vinda de longe, a gente se arrepende profundamente de não ter aproveitado mais, beijado mais, abraçado mais, e só o que fica é  o coração doendo, as lágrimas que não param de cair e a saudade de quem não volta mais.


domingo, 27 de maio de 2018

Roteiro Japão

Na vibe do Globo Repórter que fez dois programas maravilhosos sobre o Japão, vou mudar um pouquinho o foco do blog e fazer um post sobre o roteiro que eu e o Kalil seguimos quando fomos para o Japão em 2016.

Posso dizer que o roteiro foi o mais difícil que eu já fiz, primeiro porque eu não conhecia NADA sobre o Japão e não sabia nem por onde começar, e segundo porque quando as pesquisas começaram eu vi que tinha muita coisa para fazer e pouco tempo. 
Eu demorei mais de um mês para conseguir fazer o roteiro e usei uma técnica ÓTIMA que eu inventei.
Eu fiz em uma folha A4 o calendário dos dias que a gente ficava lá e escrevi em post its as coisas que tinham para ser feitas. Eu ia colocando, tirando e recolocando os lugares até achar um roteiro que ficasse perfeito (ou pelo menos o mais perfeito que eu conseguisse).
No final das contas, eu creio que ficou muito bom. Eu faria alterações, nada muito drástico. No final do post eu falo o que é e explico o motivo.

Para quem não sabe, o Japão é muito longe do Brasil, leia-se 39 horas de viagem longe.
É lógico que não foram 39 horas voando e sim em trânsito para chegar até lá.

A passagem para o Japão é realmente bem cara. Na época nós pagamos quatro mil reais cada um. E não se enganem, a gente tentou todas as formas de achar passagem mais barata (muita pesquisa, esperando promoção, entrando de madrugada). Nada funcionou, até porque a gente fazia questão de ir na primavera que é alta temporada no Japão devido ao florecimento das Sakuras. 

Assim como em qualquer viagem, quando montamos roteiros temos que levar em conta os dias de viagem, e no caso do Japão totalizava em média 3 dias (o que é péssimo, porque perdemos muito tempo em trânsito que poderia ser aproveitado lá, mas ok, fazer o que).

Antes de iniciar, só quero lembrar que nos hospedamos apenas em Osaka e em Tokyo, as outras cidades que fomos foi tudo bate e volta.

PASSAGEM DE IDA

29/03 - 11:50 - saída de Belo Horizonte pela Gol (Obrigada, Gol, por quebrar a rodinha da mala)
29/03 - 13:30 - chegada em São Paulo

29/03 - 21:20 - saída de São Paulo (sim um BIIIIGGGGG chá de aerorporto) pela United
30/03 - 06:00 - chegada em Washington DC

30/03 - 12:20 - saída de Washington DC pela ANA
31/03 - 15:25 - chegada em Tokyo (aeroporto de Narita)

Nossa viagem não começou em Tokyo e sim em Osaka, então depois dessa longa viagem, ainda tivemos que pegar o Shinkansen (trem bala) de Tokyo até Osaka, o que foi mais ou menos mais três horas de viagem (sem contar que precisamos pegar um metrô da estação do Shinkansen até a estação perto da casa que alugamos).

DIA 1 - OSAKA
Nesse primeiro dia decidimos conhecer o Osaka Castle que fica no meio da cidade e é muito interessante. É imperdível para quem vai para Osaka porque tem um parque ao redor muito bonito também. Foi nesse parque que tivemos o primeiro contato com a Sakura.



Após a visita ao castelo, fomos ao Osaka Aquarium Kaiyuan que foi um dos aquários mais legais que já visitamos (eu posso dizer isso com propriedade, porque o Kalil ama aquário e a gente sempre vai).

Finalizamos o dia em um bairro muito interessante chamado Namba. 



DIA 2 -  NARA
No segundo dia fomos para Nara, uma cidade a cinquenta minutos de Osaka.

Em Nara tem o parque dos veados e eles ficam todos soltos. A gente compra uns biscoitinhos por 100 ienes e os alimenta.

Esse templo é realmente muito lindo. É imenso!!! E lá está sempre cheio.
Detalhe para a Sakura linda. 

Foto tirada dentro do templo.

DIA 3 - KYOTO
Fizemos bate e volta para Kyoto que fica a uma hora e meia de Shinkansen de Osaka.
Tudo em Kyoto é muito fofo e tem muita cara de Japão antigo. 

É em Kyoto fica Arashiyama, a famosa floresta de bambu.

DIA 4 - OSAKA
Foi dia de bater perna por Osaka e descobrimos sem querer uma estação de metrô que chama Sakuranomia que tem um parque de Sakuras enorme!! Quase morri do coração quando vi de dentro do metrô e descemos correndo.


De tarde fomos numa loja de Pokemon muito legal que o Kalil quase chorou o tempo todo.



DIA 5 - KYOTO
Dia de Fushimi Inari-taishi que é um parque com diversos toris vermelhos que as pessoas vão para pedir saúde e sucesso nos negócios.
Se prepare para andar MUITO! Então vá com sapato confortável e disposição.


No final do dia demos uma rápida passada no museu de mangás que o Kalil amou. Pena que fomos quando o lugar estava quase fechando.



DIA 6 - TOKYO
O dia 6 foi um dia meio morto, porque fizemos a viagem de Osaka para Tokyo que é em média 3 horas. 
Mas a noite comemos pela primeira vez no restaurante preferido do Kalil hoje em dia, o CoCo Ichibanya, que é uma rede de restaurantes no Japão que serve kare.


DIA 7 - TOKYO
Nesse primeiro dia decidimos ir para Shibuya, meu bairro preferido em Tokyo, e que tem a estação de metrô com a estátua do Hachiko, daquele filme Para Sempre ao Seu Lado, e o cruzamento mais movimentado do mundo.

Apesar de na foto parecer que estava vazio, não se enganem, estava entupido de gente.

Parece de boa, mas quando os sinais de carros fecham e abrem os sinais de pedetres esse lugar ficar uma loucura.

DIA 8 - ODAIBA
Odaiba é uma ilha dentro de Tokyo que tem que ser visitada. É lá que tem o robô enorme montado que em algumas horas específicas ele é ligado e tem um showzinho de luzes e movimentos. É bem legal mesmo.
Tire um dia inteiro para visitar essa ilha porque tem muita atração e coisa legal por lá.

Esse robô específico já foi desmontado, mas tem outro montado no lugar e parece que é ainda mais legal que esse.

Restaurante chamado Baratie temática do anime One Piece. É meio caro, mas é tão legal que vale a visita nem que seja para uma bebida e um doce (que foi o que fizemos).

DIA 9 - TOKYO
Dia de visitar o bairro diferentão de Shinjuku.

A gente acho esse bairro tão esquisito e sem nada pra fazer (A GENTE não achou muita coisa pra fazer além de andar) que a única foto do dia foi essa. Foi tirada de um andar alto de um shopping. Provavelmente tem coisa para se fazer, mas a gente não conseguiu descobrir.

DIA 10 - TOKYO
Dia do bairro nerd preferido do Kalil, Akihabara. Se decidirem ir em um domingo, a rua principal do bairro fica fechada para os carros e aberta para os pedestres andarem livremente. É bem legal mesmo.

Nunca vi tanto prédio com tanta loja e tanta tranqueira nerd para comprar.

DIA 11 - MAEBASHI
Nesse dia nós fomos visitar a cidade da minha Batian, Maebashi na província de Gunma.

Tinha um mini templo no meio da rua que encontramos e entramos para conhecer e tirar fotos.

Um parque ao lado de uma avenida principal da cidade.

DIA 12 - HAKONE
Foi uma tentativa frustrada de ver o Monte Fuji. Vale a pena ir se o tempo tiver bom, mas estava muito frio e nublado, o passeio de teleférico e outros que facilitariam ver o Monte Fuji estavam fechados devido a atividades vulcânicas, então, na minha opinião, foi um dia jogado fora. Mas o Kalil curtiu um pouco, então valeu.

Fizemos um passeio no lago com esse navio que estava lotado de turistas.

Lá atrás dá para ver um tori vermelho. Tinha como ir até lá a pé para visitar, mas estava muito frio e eu com muito mau humor para cogitar fazer isso.

DIA 13 - TOKYO
Esse foi nosso último dia no Japão. Para fechar com chave de outro nós fomos de manhã em Akihabara novamente para o Kalil se despedir e no finalzinho da tarde e à noite em Shibuya para eu me despedir.

Sim, ele levou a camisa do Galo pro Japão.
DIA 14 - DIA DE IR EMBORA
Acordamos bem cedo (bem cedo mesmo, tipo cinco da manhã) para ir embora e começamos o trajeto de retorno ao Brasil.

PASSAGEM DE VOLTA
14/04 - 11:00 - saída de Tokyo aeroporto de Narita pela ANA
14/04 - 10:40 - chegada em Washington DC

14/04 - 22:10 - saída de Washington DC (sim um BIIIIGGGGG chá de aeroporto) pela United
15/04 - 08:40 - chegada em São Paulo

15/04 - 11:55 - saída de São Paulo pela Gol
15/04 - 13:18 - chegada em Belo Horizonte

BALANÇO FINAL
A viagem foi ótima e acho que para uma primeira vez as escolhas foram boas.
É lógico que tem muita coisa que não tivemos chance de visitar e Hiroshima foi uma delas, mas era uma cidade muito longe e decidimos deixar de lado e ir em uma segunda vez.
O que eu achei que poderíamos ter feito é diminuir uns dois dias de Tokyo e colocar em Kyoto e talvez nos hospedarmos uns quatro dias por lá e visitar mais a fundo a cidade. Tokyo é uma cidade grande assim como New York e Toronto e não tem muita história e muito a cara do Japão antigo que é o que eu gostaria de ter visitado mais. 
Então, de uma próxima vez, acho que uns três dias em Tokyo é mais que suficiente e deixar mais dias disponíveis para visitar lugares que são 100% japoneses e que só encontramos lá.

Bom, povo, sei que o post ficou imenso, mas a viagem foi imensa também, ne!?
Se caso as duas pessoas que visitam o meu blog frequentemente tiverem alguma dúvida, podem me perguntar que eu respondo, ok?!

Um beijo e até a próxima!!